terça-feira, 22 de novembro de 2011
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terça-feira, 8 de novembro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Quotidiano escolar
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segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Prémio Nobel da Literatura
4 poemas de Tomas Tranströmer, Prémio Nobel da Literatura 2011
Outubro 6, 2011
por Carlos Pinheiro
No início do ano, o blogue Poesia Ilimitada, publicou quatro poemas do poeta sueco, que aqui transcrevemos:
A ÁRVORE E A NUVEM
Uma árvore anda de aqui para ali sob a chuva,
com pressa, ante nós, derramando-se na cinza.
Leva um recado. Da chuva arranca vida
como um melro ante um jardim de fruta.
Quando a chuva cessa, detém-se a árvore.
Vislumbramo-la direita, quieta em noites claras,
à espera, como nós, do instante
em que flocos de neve floresçam no espaço.
(1962)
§
DESDE A MONTANHA
Estou na montanha e vejo a enseada.
Os barcos descansam sobre a superfície do verão.
«Somos sonâmbulos. Luas vagabundas.»
Isso dizem as velas brancas.
«Deslizamos por uma casa adormecida.
Abrimos as portas lentamente.
Assomamo-nos à liberdade.»
Isso dizem as velas brancas.
Um dia vi navegar os desejos do mundo.
Todos, no mesmo rumo – uma só frota.
«Agora estamos dispersos. Séquito de ninguém.»
Isso dizem as velas brancas.
(1962)
§
PÁSSAROS MATINAIS
Desperto o automóvel
que tem o pára-brisas coberto de pólen.
Coloco os óculos de sol.
O canto dos pássaros escurece.
Enquanto isso outro homem compra um diário
na estação de comboio
junto a um grande vagão de carga
completamente vermelho de ferrugem
que cintila ao sol.
Não há vazios por aqui.
Cruza o calor da primavera um corredor frio
por onde alguém entra depressa
e conta que como foi caluniado
até na Direcção.
Por uma parte de trás da paisagem
chega a gralha
negra e branca. Pássaro agoirento.
E o melro que se move em todas as direcções
até que tudo seja um desenho a carvão,
salvo a roupa branca na corda de estender:
um coro da Palestina:
Não há vazios por aqui.
É fantástico sentir como cresce o meu poema
enquanto me vou encolhendo
Cresce, ocupa o meu lugar.
Desloca-me.
Expulsa-me do ninho.
O poema está pronto.
§
HISTÓRIAS DE MARINHEIROS
Há dias de inverno sem neve em que o mar é parente
de zonas montanhosas, encolhido sob plumagem cinza,
azul só por um minuto, longas horas com ondas quais pálidos
linces, buscando em vão sustento nas pedras de à beira-mar.
Em dias como estes saem do mar restos de naufrágios em busca
de seus proprietários, sentados no bulício da cidade, e afogadas
tripulações vêm a terra, más ténues que fumo de cachimbo.
(No Norte andam os verdadeiros linces, com garras afiadas
e olhos sonhadores. No Norte, onde o dia
vive numa mina, de dia e de noite.
Ali, onde o único sobrevivente pode estar
junto ao forno da Aurora Boreal escutando
a música dos mortos de frio).
(1954)
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
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quinta-feira, 16 de junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
terça-feira, 5 de abril de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
Comemoramos o Dia Mundial da Poesia recordando João Villaret, que foi um grande actor e um inigualável declamador. Enchia salas de espetáculos declamando poesia e falando de poetas, sem nunca olhar para o papel. Alguém se lembrou de lhe dedicar um site dedicado.
Conta ainda com pouca coisa, mas merece ser visitado e, claro, ouvido.
http://jvillaret.com.sapo.pt/
- Adivinha
- Balada da neve
- Fado falado
- Liberdade
- O menino de sua mãe
E o incontornável...
- Cântico negro
Consta que após a leitura deste poema, no Teatro de S. Luís, recebeu
uma ovação ininterrupta de perto de 30 minutos, que constitui ainda
hoje um record nacional em qualquer tipo de espectáculo.
Conta ainda com pouca coisa, mas merece ser visitado e, claro, ouvido.
http://jvillaret.com.sapo.pt/
- Adivinha
- Balada da neve
- Fado falado
- Liberdade
- O menino de sua mãe
E o incontornável...
- Cântico negro
Consta que após a leitura deste poema, no Teatro de S. Luís, recebeu
uma ovação ininterrupta de perto de 30 minutos, que constitui ainda
hoje um record nacional em qualquer tipo de espectáculo.
terça-feira, 15 de março de 2011
Museu D. Diogo de Sousa - Jogo Ludi Saeculares
Muito interessante este jogo de História para o 7º ano.
Em http://www.ludisaeculares.com/,
Em http://www.ludisaeculares.com/,
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
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