terça-feira, 22 de outubro de 2013

Outubro - mês internacional das bibliotecas escolares

Cem anos de Vinicius de Moraes, um ícone da cultura brasileira

Vinicius de Moraes
Para ouvir:
http://letras.mus.br/vinicius-de-moraes/

Literatura melhora percepção dos sentimentos alheios, diz estudo

Literatura melhora percepção dos sentimentos alheios, diz estudo
Segundo um estudo recente, a ficção literária deixa mais espaço para a imaginação, estimulando os leitores a fazer inferências sobre os personagens e a serem sensíveis a complexidades e nuances emocionais.
«Por isso amo a ciência», disse Louise Erdrich, cujo romance «The Round House» foi usado na experiência. Os investigadores, segundo ela, «provaram como são verdadeiros os benefícios intangíveis da ficção literária».
Não é nova a ideia de que nossas leituras podem influenciar as nossas habilidades sociais e emocionais. Pesquisas anteriores já haviam correlacionado vários tipos de leitura à empatia e à sensibilidade. Recentemente, cientistas usaram testes de percepção da inteligência emocional para estudar crianças com autismo.
Mas os especialistas dizem que a nova descoberta foi poderosa por ter sugerido um efeito directo e quantificável da literatura, mesmo quando lida por poucos minutos.
O estudo publicado na revista Science mostrou que após ler ficção literária, em vez de ficção popular ou não ficção séria, as pessoas tinham melhor desempenho em testes que mensuravam a empatia, a percepção social e a inteligência emocional - habilidades que vêm a calhar quando se tenta ler a linguagem corporal de alguém ou avaliar o que os outros podem estar a pensar.
Nicholas Humphrey, professor emérito do Darwin College, da Universidade de Cambridge, que não se envolveu na pesquisa, disse que já era de se esperar que a leitura em geral tornasse as pessoas mais predispostas à empatia e à compreensão. «Mas separar a ficção literária e demonstrar que ela tem efeitos diferentes das outras formas de leitura é notável.»
Os autores do estudo e outros psicólogos académicos disseram que tais conclusões deveriam ser consideradas pelos educadores que concebem os currículos, especialmente aqueles que hoje se inclinam por tarefas de leitura de não ficção.
O artigo completo encontra-se em: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=662100